A reportagem de Carta Capital refere-se a um litígio entre Gilmar Mendes e o ex-procurador-geral da República, Inocêncio Mártires Coelho, que eram sócios no Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP). Segundo a revista, Inocêncio entrou na justiça contra Gilmar Mendes.
Segundo o Consultor Jurídico, foi Gilmar Mendes quem encomendou uma auditoria para entender por que havia problemas financeiros no IDP. A conclusão da auditoria foi que a administração do instituto “precisava ser profissionalizada”. Segundo o Conjur, isso implicava o afastamento do sócio-gerente do IDP, que era Inocêncio. Ele “não quis sair e recorreu à Justiça”.
Na Justiça, Inocêncio “escorou suas razões justamente na auditoria que condenou sua gestão”. Mas “imputou a Gilmar Mendes as mazelas pelas quais só quem tinha a caneta (o administrador) poderia responder”. Diz o Consultor Jurídico que Inocêncio teria sido derrotado em todas as suas tentativas judiciais. Vendeu, então, sua parte, aos demais sócios por R$ 8 milhões.
Leia a íntegra do texto no Consultor Jurídico
O texto do Conjur é assinado pelo diretor do site, Márcio Chaer, que fora citado na reportagem de Carta Capital. A matéria da revista dizia que uma sobrinha de Chaer teria trabalhado no IDP. Segundo o diretor do Consultor Jurídico, a pessoa citada, apesar da coincidência de sobrenome, não teria parentesco com ele.