O objetivo da medida é fazer um levantamento das movimentações financeiras de Mantega para apurar se as nomeações de conselheiros do Carf sofreram algum tipo de interferência ilegal do então ministro.
Com a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Mantega os investigadores também poderão esclarecer as relações do ex-ministro com o empresário Victor Sandri, proprietário do Grupo Comercial de Cimento Penha, que conseguiu reverter no Carf uma multa de R$ 106 milhões.
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Há cerca de 20 anos, Mantega negociou a venda de um terreno seu para uma das firmas de Sandri. Antes mesmo da Operação Zelotes ser deflagrada, o empresário foi condenado pela suspeita de interferir em decisões no Carf.
Por intermédio de pessoas próximas, Mantega informou ao jornal que até a noite desta quarta-feira (11) não havia sido notificado da decisão judicial. Ele ainda acrescentou que sempre se pautou por princípios éticos e “repudia qualquer ilação sobre irregularidades em sua conduta”.
Por nota, Victor Sandrini informou que o Grupo Comercial de Cimento Penha “forneceu todas as informações requeridas” ao Ministério Público.
Veja a reportagem completa no jornal Folha de São Paulo