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“Esse voto lava a alma e põe as coisas nos seus devidos lugares. Agora vamos esperar os debates dos ministros do Supremo para saber qual é o voto que eles vão sulfragar. Se é o voto do ministro relator que não traz nenhum fundamento ou se é este voto amplamente fundamentado”, afirmou Toron durante o intervalo da sessão. No entanto, o advogado disse que ainda é muito cedo para comemorar qualquer possibilidade de absolvição.
Para Toron, o voto de Lewandowski mostrou que a SMP&B prestou todos os serviços para os quais fora contratada. “O ministro demonstrou isso com base em decisão do Tribunal de Contas da União e também por um laudo da Polícia Federal, e comprova que o que ele recebeu de honorários foi efetivamente sobre a prestação de serviços cumprida”, disse.
No início da semana, o ministro relator do caso, Joaquim Barbosa, votou pela condenação de João Paulo. Sobre a diferença de argumentação dos dois magistrados, Toron foi enfático. “Eu tenho a impressão que o ministro Joaquim Barbosa não só as ignorou [provas apresentadas hoje por Lewandowski] como as que apresentou foram amplamente distorcidas”, afirmou. Segundo Toron, “o voto abre perspectivas para outros réus, principalmente aqueles ligados à SMP&B que vinham sendo acusados de peculato em co-autoria com o deputado. Então, onde ele é absolvido, a mim me parece que os diretores da empresa também devem ser absolvidos.
Revisor vota por condenação, mas critica acusação
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