A votação da Medida Provisória que concede reajuste de 5,01% aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem mais de um salário mínimo foi adiada hoje (13), devido à presença de poucos parlamentares na Casa. Dos 513 deputados, somente 174 compareceram para a votação extraordinária das oito MPs que trancam a pauta da Câmara.
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que o governo está disposto a votar a MP dos aposentados, mesmo diante da possibilidade de a oposição aprovar o reajuste de 16,67%. "Vou votar para ganhar ou para perder. Há outros temas relevantes para o país que precisam ser votados", declarou o petista. Com o feriado da próxima quarta-feira, a expectativa é que a MP seja votada somente na próxima semana.
Na semana passada, parlamentares governistas esvaziaram o plenário para evitar a aprovação do destaque da oposição à MP que eleva o reajuste para 16,67%.
"É bom que a população saiba que o governo Lula está mantendo o poder de compra das aposentadorias e pensões. O que alguns defendem aqui, não praticam em seus estados ou partidos. Quando a oposição coloca essa proposta, nós à época interpretamos que era disputa eleitoral, e agora tentam manter coerência em uma proposta que não existe. Se o presidente tivesse agido com o mesmo intuito que eles tiveram no período eleitoral, não teria vetado", declarou Chinaglia.
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