A divulgação de uma viagem secreta do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a Curitiba, é o novo capítulo envolvendo a Operação Lava Jato. A viagem, segundo a revista Época, não entrou na agenda oficial do ministro. Cardozo passou 12 horas na capital paranaense, sede das investigações da operação. Lá, participou de eventos que a revista classifica como “de cobertura”, expressão do jargão policial que denomina atividades destinadas a chamar a atenção enquanto outra, mais bombástica e que se deseja, esconder, ocorre em outro local.
Na missão do ministro a Curitiba, não faltou nem mesmo uma selfie com o agente da PF Newton Ishi, que ficou famoso por ter sido citado em gravação feita pelo filho de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, como “o japonês bonzinho”, suspeito de vazar dados da Operação Lava Jato. A foto foi tirada durante almoço numa steak house aonde se vai “para ser visto e reconhecido”, segundo a revista.
O jato da FAB que levou o ministro da Justiça a Curitiba decolou de Brasília à 0h50 da última terça-feira (7). Além de Cardozo, estavam a bordo os delegados da Polícia Federal Leandro Daiello e Maurício Valeixo -respectivamente, diretor-geral e diretor de Combate ao Crime Organizado da instituição – e ainda um assessor do ministro e um policial.
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No Paraná, o grupo se encontrou, ainda no aeroporto, com Rosalvo Branco, superintendente local da PF e chefe dos delegados da Lava Jato, e com o agente Ishi.
Leia a íntegra da matéria de Época
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