“Há um caminho que é ir ao Supremo em relação ao desvio de finalidade. A gente alega isso desde o começo, que o presidente [afastado da Câmara] Eduardo Cunha recebeu o pedido de impeachment no dia em que a bancada do PT decidiu votar contra ele no Conselho de Ética”, disse Lindbergh, lembrando que o próprio STF, por unanimidade, decidiu afastar Cunha do mandato e da função de presidente da Câmara em um voto que aponta desvio de finalidade do peemedebista também para se manter no poder.
Leia também
Veja a entrevista no vídeo abaixo:
Hoje (sexta, 6), em uma derrota previsível no Senado, a comissão especial do impeachment aprovou o relatório do senador tucano Antonio Anastasia (MG) pela admissibilidade da denúncia contra Dilma por crime de responsabilidade. O processo segue agora para votação em plenário e será votado na próxima quarta-feira (11), quando a presidente pode ser afastada por até 180 dias caso assim decida a maioria simples dos senadores (metade mais um, com quorum mínimo de 41 presentes).