Agora, Alvaro remete à campanha lançada na gestão José Sarney (PMDB) para controle de preços, em meio a uma inflação elevada, e garante que será “fiscal” do governo Temer – desta vez, no entanto, não necessariamente a favor do Executivo. “Quero ser fiscal do governo. É preciso que alguém cumpra esse papel de fiscal do governo com lealdade”, diz o senador, sem esquecer quem de fato está em sua mira. “O PT é o responsável por esse caos”, sentencia, acrescentando que o partido adversário fará uma “oposição raivosa, revanchista, desleal”.
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“Defendi com energia o impeachment da presidente Dilma porque o povo quis. O povo foi pra rua pedir, exigir isso. Crimes de responsabilidade, pontos essenciais da Lei de Responsabilidade Fiscal foram atingidos pelas pedaladas. Decretos sem autorização do Congresso. Isso você já sabe também. Além desse conjunto da obra, não é? Que levou o país a uma crise enorme, econômica, social, política, ética. Inflação, recessão, desemprego… tudo isso empurrando-nos para a necessidade de mudança”, observa o parlamenta paranaense, que avisa: “E agora? Novo governo… Devo apoiar cegamente esse governo? Não me peçam isso. Eu não conseguirei. Não peçam meu silêncio diante de erros, desvios, equívocos”.
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