Bacharel em Direito há 46 anos e juiz federal desde 1991, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Napoleão Nunes Maia Filho, 71 anos, marcou com um gesto, simulando a decapitação dos seus detratores, o seu voto em favor do presidente Michel Temer e da ex-presidente Dilma Rousseff.
Ele repudiava a vinculação do seu nome ao pagamento de propinas da OAS quando disse: “Com a medida que me medem serão medidos e sobre ele desabe a ira do profeta. É uma anátema islâmica. A ira do profeta não vou dizer o que é. Vou fazer um gesto do que é a ira do profeta”.
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Anátema, que a norma culta da língua portuguesa considera um substantivo masculino, é a excomunhão ou a condenação enérgica de alguém, em geral por motivos religiosos. O ministro também tropeçou no português ao trocar o “eles” pelo “ele”, no voto que abriu a divergência contra o relator, Herman Benjamin
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Napoleão também foi citado nas delações da JBS.
Quarta-feira (7), durante o julgamento da chapa Dilma/Temer, o nome de um sobrinho do ministro foi aprovado para integrar o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Antes de votar, Napoleão Maia Filho fez um desabafo de nove minutos, a propósito de episódio em que seu filho foi barrado no plenário do TSE por não estar de terno e gravata. Veja o vídeo:
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