O objetivo da campanha é arrecadar R$ 500 mil. São aceitas doações a partir de R$ 10. Cada colaboração é recompensada com uma citação no site de Dilma, uma foto oficial autografada em versão digital e um vídeo de agradecimento da petista. Independente do valor doado, as recompensas são sempre as mesmas. Segundo a propaganda da vaquinha, a presidente “precisa viajar pelo Brasil” para “mostrar que o impeachment é fraudulento”.
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A polêmica sobre as viagens de Dilma começou quando o presidente interino Michel Temer limitou o transporte de Dilma pela Força Aérea Brasileira (FAB). Temer restringiu os deslocamentos da petista, por meio da FAB, apenas ao trecho entre Brasília e Porto Alegre, onde moram os familiares da presidente afastada.
Dilma chegou a viajar em aviões de carreira, porém, a Justiça Federal revogou da decisão de Temer e autorizou a presidente a usar as aeronaves da FAB – desde que ela reembolse os gastos da União com os deslocamentos.
O site que a equipe de Dilma usou para promover a campanha cobra uma taxa de 13% do valor arrecadado pelas campanhas. Os impostos consomem mais 4% deste montante. Ao final, Dilma poderá usar 83% da verba recebida por meio das doações.
Conta
PublicidadeA conta das viagens de Dilma foi repassada a PT, mas o elevado custo dos deslocamentos impediu o partido de custear as andanças da presidente. Normalmente, ela viaja com pelo menos dez assessores, entre médico, jornalistas, fotógrafo e seguranças. Até agora, o partido bancou apenas uma viagem da presidente, há duas semanas, para um encontro com intelectuais em Campinas. A dificuldade financeira já fez Dilma faltar a compromissos, como o lançamento de um livro sobre o impeachment em São Paulo na semana passada.