Com os desfalques na cerimônia de posse do presidente Lula, sobrou para um tucano a leitura do termo de posse que será assinado por volta das 16h20 pelo petista no Congresso. A ausência do primeiro-secretário do parlamento, deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE), e do segundo-secretário, deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), fez a tarefa sobrar para o terceiro-secretário, Eduardo Gomes (PSDB-TO).
O parlamentar afirmou não ver o episódio como um constrangimento. “Minha vontade era de falar o nome do Geraldo Alckmin, mas o TSE reza que diga o nome do Lula e do José Alencar”, ironizou. “Vou olhar bem para a faixa presidencial para que nós não nos desacostumemos dela. Já estamos há dois mandatos sem a faixa”, brincou em seguida.
O vice-líder do governo na Câmara afirmou que a situação é uma lição importante para os tucanos. “É uma importante lição para quem perdeu a eleição ter de dar posse para quem venceu”, destilou.
A posse de Lula será prestigiada por apenas dois dos sete integrantes da Mesa Diretora do Congresso – além de Eduardo Gomes, somente o presidente do parlamento, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), marcará presença.
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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), assinará o termo de posse, mas de maneira simbólica, já que não compõe a Mesa do Congresso. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie, também não comparecerá ao evento porque passa o reveillon com a família em Porto Alegre.
Capota
O mau-tempo em Brasília ameaça a cerimônia de posse de Lula. Nos bastidores do evento, a principal dúvida é se o presidente desfilará no Rolls-Royce da presidência com a capota aberta ou fechada.
Há pouco, a assessoria do Planalto informou que o desfile ocorrerá com o teto coberto, para evitar que o petista chegue molhado ao Congresso. Contudo, o céu ensaia uma trégua para as próximas horas, o que pode fazer o presidente decidir voltar ao cerimonial previsto inicialmente.
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