O último relatório do deputado Alessandro Molon (PT-RJ) para o projeto também incluiu a obrigatoriedade de as empresas manterem centros de dados (data centers) no Brasil para tentar evitar o acesso por ações de espionagem.
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A presidente Dilma Rousseff pediu urgência para o projeto depois das denúncias de espionagem do governo dos Estados Unidos contra empresas e autoridades brasileiras, inclusive ela mesma.
Multa do FGTS
Também tranca a pauta o Projeto de Lei Complementar (PLP) 328/13, do Executivo, que direciona os recursos da contribuição social de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nas demissões sem justa causa para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
Essa proposta foi enviada pelo governo na época de votação do veto presidencial ao projeto anteriormente aprovado pelo Congresso (PLP 200/12) que acabava com a contribuição. O veto foi mantido no dia 17 de setembro.
PublicidadePorte de arma
Outro projeto do Executivo com urgência constitucional vencida é o PL 6565/13, que concede porte de arma funcional aos agentes e guardas prisionais.
Em sessão do Congresso ocorrida no último dia 19, os parlamentares mantiveram veto da presidente Dilma Rousseff à Medida Provisória 615/13, em cujo texto o tema foi incluído pelo Legislativo. A MP foi convertida na Lei 12.865/13.
A diferença do projeto em relação ao texto vetado é que o porte será condicionado a três requisitos: o servidor deverá estar submetido a regime de dedicação exclusiva; ter formação funcional adequada para portar a arma; e ser subordinado a mecanismos de fiscalização e de controle interno.
Cadeiras nas eleições
Ainda na terça-feira (26), os deputados podem começar a votação do Projeto de Decreto Legislativo 1361/13, do Senado, que suspende resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na qual é alterado o tamanho de bancadas de 13 estados na Câmara para as eleições de 2014.
A resolução aumenta as vagas para deputados federais de cinco estados e diminui as de outras oito unidades da Federação. Essa redefinição do TSE levou em conta os dados mais recentes de população divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A resolução também redefine as vagas das assembleias legislativas dos estados envolvidos.
Processo civil
Os deputados podem também continuar a votação do novo Código de Processo Civil (CPC – PL 8046/10), que será por partes, como definido em acordo entre as lideranças. O Plenário aprovou o texto-base da parte geral do código no dia 5 de novembro.
A maior polêmica dessa parte do texto do relator, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), é o dispositivo que determina o pagamento aos advogados públicos federais dos honorários derivados de causas ganhas para a União.
Hoje, nas causas em que a União é vencedora, os honorários são incorporados ao Orçamento do governo federal. Pelo texto do relator, uma lei posterior disciplinará esse pagamento aos advogados.
Piso de agentes da saúde
O Projeto de Lei 7495/06, do Senado, que fixa o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias é outro item pautado para terça-feira (26). Entretanto, para a matéria ser analisada, a pauta precisa ser destrancada com a votação dos projetos com urgência constitucional.
O Executivo se recusa a aumentar as despesas da União com os repasses aos municípios para o pagamento dos agentes, atualmente de R$ 950 por profissional.
Indenização
Outro item na pauta de terça-feira é o Projeto de Decreto Legislativo 381/99, do ex-deputado José Borba, que prevê indenização ao grupo indígena Kaingang de 1% do valor a ser distribuído a título de royalties aos municípios inundados pelo reservatório da usina hidrelétrica de São Jerônimo da Serra (PR).
Entrega de medalha
Na quarta-feira (27), está prevista sessão solene para entrega da Medalha Assembleia Nacional Constituinte a outros homenageados que não a receberam na sessão do dia 9 de outubro.