O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), confirmou há pouco que manterá na pauta da sessão deliberativa desta tarde (11) a proposta de emenda constitucional (PEC) que prorroga a cobrança da CPMF. De acordo com o senador, apenas uma manobra regimental pode adiar a votação.
“Será um recurso de regimento, e não de aceitação minha”, afirmou, ao relembrar que havia um entendimento entre os líderes partidários para que a PEC fosse votada hoje. Sem ter segurança em relação aos 49 votos necessários para prorrogar o chamado imposto do cheque por quatro anos, líderes governistas estudam a possibilidade de esvaziar o plenário esta tarde a fim de adiar a votação para amanhã.
O petista disse que a eventual derrota governista na votação não pode ser tratada com naturalidade. “Não creio ser possível que um governo, com toda a força política que tem, num assunto que pode ser tratado de maneira estritamente ética, possa perder numa votação como essa. Isso não seria normal”, declarou o presidente interino, ao chegar ao Senado. (Edson Sardinha)