Antes de entrar para a reunião da Mesa Diretora, que está sendo realizada neste momento, o presidente em exercício do Senado, Tião Viana (PT-AC), disse que a decisão do colegiado será imparcial e independente, mas ressaltou que não vislumbra qual será o resultado da deliberação. “A Mesa vai refletir com absoluta autonomia e imparcialidade sobre esses processos e a decisão majoritária será respeitada”.
A reunião definirá o encaminhamento das representações (leia mais) protocoladas pelo Psol contra os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Viana explicou que, no caso da representação contra o senador alagoano e presidente licenciado do Senado, há três possibilidades. Além de discutir se aceitará ou não a abertura de um novo processo, a Mesa verificará a possibilidade de incorporar as novas denúncias aos processos que já correm contra Renan no Conselho de Ética.
O presidente interino do Senado disse que a maior preocupação da Mesa é banalizar as demais denúncias ao aceitar esta, que é a 6ª representação contra Renan. Ele destacou que o próprio senador José Nery (Psol-PA), único representante no Senado do partido que apresentou a representação, também havia questionado a conveniência de se apresentar a nova representação agora, já que há outros quatro processos em andamento contra o presidente licenciado do Senado.
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Já as denúncias de envolvimento de Eduardo Azeredo com o “mensalão mineiro” poderão ser alvo de um processo novo de quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética ou simplesmente recusadas pela Mesa Diretora e arquivadas. “Essas são as hipóteses que sempre acompanham a tramitação de processos dessa natureza”, acrescentou Tião Viana. (Soraia Costa)
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