Desde que foi detonada a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, o proprietário formal da Labogen – empresa usada pelo doleiro Alberto Yousseff para lavar dinheiro de desvios da Petrobras – não teve a mesma super exposição na mídia que os dois principais envolvidos. Leonardo Meirelles, entretanto, declarou em depoimento à Justiça Federal nesta terça- feira (21) que Alberto Youssef operava também para o PSDB, confirmando a versão também já aventada em delação premiada pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras, paulo Roberto Costa.
Conforme o jornal O Estado de S. Paulo, Leonardo Meirelles disse ter testemunhado uma conversa do doleiro ao telefone, em que era citado o nome do ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra. “Em uma das ocasiões eu estava na sala, teve um contato telefônico do Youssef quando surgiu nome de Sérgio Guerra”, disse em depoimento.
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Apontado como testa de ferro de Youssef, Meirelles foi ouvido na condição de réu penal no caso da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco.Em pergunta feita por seu próprio advogado Meirelles afirmou que sabia que Youssef operava para outros partidos e citou o PSDB. “Sim, acredito eu que o PSDB e, eventualmente, algum padrinho político do passado e provavelmente conterrâneo do senhor Alberto”, afirmou. As declarações de Meirelles provocaram reação do advogado do doleiro. “Ele foi interrogado antes, teve oportunidade de falar, não falou e agora quer vincular o PSDB. Eu tenho convicção de que tem interesse eleitoral”, disparou Antônio Figueiredo Basto.