Renata Camargo
O número de mortos em decorrência ao terremoto no Chile, que ocorreu na madrugada de sábado (27), ultrapassou 300 pessoas, de acordo com informações da BBC Brasil. Em nota, a presidente chilena, Michelle Bachelet, disse que dois milhões de pessoas foram afetadas, que representa mais de 10% da população do país, de 16 milhões. Segundo a nota, 1,5 milhões de casas foram danificadas.
Neste domingo, um novo tremor de 6,2 graus na escala Richter foi sentido nas regiões central e sul do Chile. O tremor de ontem, de 8,8 graus, atingiu especialmente a cidade de Concepción, trazendo consequências também para a capital, Santiago, e outras cidades menores. Na manhã de ontem a presidente declarou “estado de catástrofe” no país. Na nota de hoje, Michele Bachelet explica que não está falando em estado de catástrofe como “estado constitucional”, mas como “zonas afetadas por catástrofe”.
O governo chileno descartou, por enquanto, ajuda internacional para socorrer as vítimas do terremoto. Em entrevista à agência EFE, o embaixador do Chile na ONU, Heraldo Muñoz, disse que o país não precisará de assistência internacional imediata, mas ponderou que os estragos são “muito significativos” e que o Chile pode precisar de ajuda internacional no futuro.