Vai longe o tempo em que a capital federal era logo associada à “solidão deste Planalto Central”, frase histórica que Augusto Frederico Schmidt criou para o discurso de JK no lançamento da pedra fundamental da nova capital em 1956. A frase está na parede do hall de entrada do Palácio da Alvorada, para lembrar o espírito dos pioneiros construtores: “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável em seu grande destino”.
Hoje Brasília é o terceiro maior polo gastronômico do país, perdendo para São Paulo e Rio.
O cenário culinário é movimentado e a crise não impede grifes famosas da gastronomia de abrirem filiais na capital. A mais recente estrela é o Cão Veio, gastrobar do chef celebridade Henrique Fogaça, que comanda alguns restaurantes famosos em São Paulo e é muito conhecido por sua participação no “MasterChefBrasil”.
A capital federal, sede do poder político, atrai casas consagradas do eixo Rio-São Paulo. Para cá vieram atrás dos clientes poderosos o Gero, do grupo Fasano, o Figueira Rubaiyat (aqui a steakhouse é o Baby Beef Rubaiyat, no Setor de Clubes 1), a rede internacional Outback Steakhouse (Parkshopping, Iguatemi e Venâncio), o La Tamboille (Parkshopping), o LeVin Bistro (Parkshopping), o Pobre Juan – Parrilla Premium (Iguatemi), entre vários outros, como o Abraccio Cuccina Italiana (Parkshopping e Iguatemi).
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O tema escolhido para a edição deste ano é Conectar (pessoas, saberes,iniciativas). Entre outras novidades, estão na pauta as mudanças da legislação trabalhista e a regulamentação da gorjeta. Gastronomia e aulas-show com chefs de várias regiões também figuram entre os pontos dominantes do evento.
Parcerias com 27 vinícolas nacionais e com produtores de queijos da Serrada Canastra (MG) contribuirão para tornar o Congresso ainda mais atrativo. O segmento da gastronomia impulsiona a economia de Brasília,especialmente depois da crise da construção civil, diz o presidente da sucursal brasiliense da Abrasel, Rodrigo Freire.