O parlamentar solicitou ao STF que deixasse em segredo de justiça o dossiê enviado pelo Ministério Público da Suíça ao Brasil. Teori declarou que não existem fundamentos que justifiquem um sigilo do processo.
“A hipótese dos autos não se enquadra em qualquer das situações em que se imponha reserva à cláusula de publicidade. A documentação que acompanha o pedido de abertura de inquérito não decorreu de medida cautelar processada no Brasil, tendo sido colhida e encaminhada pelas autoridades da Confederação Suíça sem regime de sigilo”, destacou o ministro.
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Segundo os investigadores, parte do capital movimentado por Cunha tem como origem um contrato de US$ 34,5 milhões assinado pela Petrobras para compra de um campo de exploração de petróleo em Benin, na África.
A Suíça encontrou quatro contas associadas ao presidente da Câmara e sua mulher. Os documentos indicam entradas de R$ 31,2 milhões e saídas de R$ 15,8 milhões, entre 2007 e 2015, em valores corrigidos. Os depósitos e retiradas foram realizados em dólares, francos suíços e euros em uma intensa circulação de dinheiro entre as contas.
O MP suíço chegou a bloquear 2,469 milhões de francos suíços (R$ 9,6 milhões) de Cunha e da mulher, sendo 2,3 milhões de francos suíços do deputado (R$ 9 milhões).
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