O dispositivo constava de lei sancionada nesta segunda-feira (25) por Temer, e trata de modificações no setor aéreo como a reestruturação dos débitos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) com a União, mudanças no Código Brasileiro de Aviação e a extinção do Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero), a partir de 2017.
A nova legislação foi concebida em medida provisória enviada em março pela presidente afastada Dilma Rousseff, que sugeriu ampliar de 20% para 49% a permissão de participação de capital estrangeiro nas empresas de aviação civil do país. Durante tramitação do texto na Câmara, o governo Temer atuou para expandir o percentual para 100%. Entretanto, diante da resistência de senadores, o governista se comprometeu a vetar o aumento, e manterá o percentual nos já estipulados 20%.
O acordo foi declarado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que após reunião com senadores relatou a Temer a resistência deles à medida. Um das questões levadas pelo ministro ao presidente interino, ainda segundo o recado dos congressistas, foi a preocupação com as garantias para a aviação regional.
De acordo com o Palácio do Planalto, os demais pontos da matéria foram sancionados integralmente por Temer. Aprovada no Senado no fim de junho, a medida provisória também institui a cobrança de tarifa adicional do passageiro que fizer conexão.
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