Fábio Góis
O vice-presidente da República, Michel Temer, tem à sua disposição um considerável aparato de segurança. Em seus deslocamentos pelo Brasil, anda em carros blindados com escolta armada. Mas o cacique peemedebista não se lembrou de trancar a porta de seu carro, o que o fez sofrer uma tentativa de assalto, ontem (sexta, 8), em uma área nobre de São Paulo. O ponto cômico do episódio: seu chofer foi rendido por uma arma de brinquedo.
O veículo em que estava Temer não tinha placa oficial ? do contrário, o assaltante poderia ter sido intimidado com o fato de se tratar do carro de uma autoridade. Foram 30 segundos de susto, segundo relatos de sua assessoria. Um homem abordou o carro com uma pistola, batendo no vidro como se pedisse esmola, mas em seguida ordenando que o motorista abrisse a porta ? por fim aberta pelo próprio assaltante. Um assessor e um segurança acompanhavam Temer na ocasião.
O assaltante então encostou a arma falsa na cabeça do motorista. Foi quando quatro agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que escoltavam Temer em outro veículo, viram a movimentação e tentaram deter o bandido, que conseguiu escapar ao perceber que seria preso. A arma de brinquedo ficou para trás. E Temer, que no final das contas não foi assaltado, não registrou boletim de ocorrência na polícia. E a partir de agora não deverá mais se esquecer de trancar a porta.
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