O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou na tarde desta quinta-feira (13) a reforma trabalhista aprovada pelo plenário do Senado na última terça (11). A reforma foi aprovada por 50 votos a 20. Dos 50 senadores que votaram favoravelmente, 37 declararam possuir ou ter participação societária em empresas ou fazendas.
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Em cerimônia com pompa no Palácio do Planalto, Temer estava ladeado por fieis defensores da reforma. Para elogiar a reforma, foram convidados a falar os ministros Ronaldo Nogueira (Trabalho), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Henrique Meirelles (Fazenda), o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho e os relatores da reforma na Câmara e no Senado, Rogério Marinho (PSDB-RN) e Romero Jucá (PMDB-RR), respectivamente. Outros ministros e parlamentares da base do governo também foram acompanhar a cerimônia.
A previsão era que Temer sancionasse a lei apenas na próxima semana, mas em tentativa de mostrar que o governo ainda respira, resolveu adiantar a validação da lei. Antes de assinar a lei, Temer disse que a importância da sanção da lei levou ao Planalto praticamente todos os ministros.
Temer afirmou que a reforma é “mais um passo rumo a um Brasil de mais crescimento, empregos e oportunidades”. Temer afirmou ainda que a discussão em torno da reforma “nãos tinha conteúdo” e era puramente política.
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