Para o Planalto, o peemedebista deve evitar qualquer tipo de questionamento sobre a legitimidade do processo que derrubou Dilma Rousseff. Esta é a segunda viagem oficial de Temer como presidente da República desde o impeachment. Logo após o julgamento do Senado, ele embarcou para a China, onde participou da reunião do G20. O discurso de Temer amanhã deverá focar principalmente nos aspectos econômicos, dando ênfase ao compromisso com a retomada do crescimento da economia e sinalizando que a crise política já foi superada.
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O objetivo da reunião de hoje é aprovar uma decisão política que dará início a um processo de negociação sobre refugiados, que pode se estender até 2018. Nesta segunda-feira também estão previstos encontros bilaterais com os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Uruguai, Tabaré Vázquez.
O presidente está acompanhado de cinco ministros em viagem: José Serra (Relações Exteriores), Henrique Meirelles (Fazenda), Alexandre de Moraes (Justiça), Sarney Filho (Meio Ambiente) e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia). O secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, também integra a comitiva de autoridades.
A agenda de Temer também prevê uma série de reuniões bilaterais com chefes de Estado e empresários. Na terça-feira, o peemedebista será recebido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e se reunirá com os presidentes da Palestina, Mahmoud Abbas, e do Peru, Pedro Kuczynski.
Ao chegar a NovaYork neste domingo (18), Temer foi recebido no hotel por um grupo de aproximadamente 30 pessoas que protestavam contra seu governo e consideravam o impeachment como golpe parlamentar.
Na quarta-feira (21) o presidente embarca de volta para o Brasil.
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