Rodolfo Torres
Por aclamação, o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), foi reconduzido neste sábado (6) à presidência do PMDB por mais dois anos. No cargo desde 2001, o deputado paulista sai fortalecido para assumir a vaga de vice-presidente da República na chapa encabeçada pela ministra Dilma Rousseff (PT).
Após convenção do partido, a Executiva Nacional também indicou para a primeira vice-presidência o senador Valdir Raupp (RO). A segunda presidência ficará com a deputada Íris de Araújo (GO). A terceira, com o senador Romero Jucá (RR). O deputado Mauro Lopes (MG) também foi reconduzido à secretaria-geral do partido. A tesouraria ficará com o deputado Eunício Oliveira (CE).
Caso seja confirmado em julho próximo como vice na chapa petista ao Planalto, Temer terá de se licenciar do comando do partido. Em seu lugar, assumirá interinamente Valdir Raupp (RO).
Durante a convenção, que acabou por eleger o diretório que reconduziu Temer à presidência do partido, o presidente da Câmara e diversos aliados destacaram a unidade do partido. Dentre as figuras de peso do partido que estiveram no evento, estavam os ministros Hélio Costa (Comunicações), Geddel Vieira Lima ( Integração Nacional), Edison Lobão (Minas e Energia) e Henrique Meirelles (Banco Central). Dentre os governadores, estavam André Pucinelli (MS), Carlos Gaguin (TO), Eduardo Braga (AM), Paulo Hartung (ES) e Sérgio Cabral (RJ) .
No entanto, o encontro de hoje só foi possível por causa de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que cassou uma liminar que impedia a convenção.
Diretórios do PMDB do Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo entraram na Justiça para que a convenção fosse suspensa sob o argumento de que os prazos de inscrição de chapas foi desrespeitado. No entanto, o STJ considerou que a liminar que impedia o evento interferia em assuntos internos do partido.
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