“O Senado tomou a decisão. Certa ou errada, não importa, o Senado tomou a decisão. Me parece que ela está sendo questionada agora juridicamente. Então ela sai agora do plano exclusivamente político para o quadro de uma avaliação de natureza jurídica”, disse ele a jornalistas que o acompanham na viagem. Na China, o presidente participará também do encontro do G-20, bloco que reúne as 20 maiores economias do mundo, em Hangzhou, a quase 180 quilômetros.
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O encontro em Xangai é promovido pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Participam como palestrantes os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles; das Relações Exteriores, José Serra; dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella; e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
De Xangai, Temer segue para Hangzhou para participar, nos dias 4 e 5, da 21ª reunião de Cúpula do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta). Na ocasião, Temer terá sua primeira reunião bilateral com um chefe de Estado: o presidente chinês, Xi Jinping. A previsão é de que ele participe também de reuniões com os presidentes dos países do BRICS – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
De acordo com o Ministério da Fazenda, um dos principais pontos a ser defendido pelo Brasil é acelerar as discussões sobre o combate à evasão tributária. Um dos pontos de debate será a tributação de empresas multinacionais que burlam a legislação para não pagar impostos tanto nos países onde estão instaladas quanto nos países-sede.
Temer assumiu definitivamente a presidência da República no último dia 31, após a conclusão do julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, que afastou em definitivo a ex-presidente da função.
Durante a ausência de Temer, o país está sob os comandos do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PMDB-RJ).
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