Até julho, o total de brasileiros vinculados a algum partido político chegou a 16,5 milhões de eleitores. O “fenômeno” é explicado pela própria dinâmica das eleições municipais: os partidos trabalham para ampliar o número de filiados, uma vez que existem mais cargos em disputa, e os candidatos, por sua vez, se esforçam para aumentar sua base eleitoral dentro das legendas e mobilizam novas filiações até as convenções partidárias.
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O maior número de eleitores filiados se concentra nas regiões Norte e em parte do Centro-Oeste, em contraste com estados da região Sudeste, que apresentaram os menores índices de filiações em comparação com os demais.
O PMDB, partido do presidente interino Michel Temer, não tem conseguido conquistar novas adesões. A participação da sigla no total de eleitores filiados variou de 20%, em 2002, para 14,5% este ano. O PT ampliou seu percentual de filiados de 2002, de 7,45%, em 2002, para 9,6%, em 2016. No ano passado, no entanto, a legenda da presidente afastada Dilma Rousseff respondia por 10,3% das filiações em todo o país. Excluindo legendas como PT, PMDB, DEM, PDT e PSDB, o conjunto dos demais partidos conseguiu ampliar a participação no total de filiados de 45%, em 2002, para 53% este ano.
Leia a reportagem completa no jornal O Globo
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