A taxa de desemprego atingiu – no trimestre de março a maio – 8,1%. No trimestre encerrado em fevereiro deste ano, a taxa alcançou 7,4%. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo trimestre do ano passado o resultado foi 7%. A Pnad Contínua abrange 3.464 municípios de todo o país. O levantamento engloba 210 mil domicílios.
Os dados divulgados pelo IBGE indicam que o rendimento médio real do brasileiro atingiu R$ 1.863 no período, ficando estável em relação ao trimestre imediatamente anterior, de dezembro a fevereiro de 2015, que foi R$ 1.877. O rendimento do mesmo trimestre do ano passado foi R$ 1.870.
Já a massa de rendimento real (total dos rendimentos) recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em maio foi R$ 166,1 bilhões. Esse valor não apresentou variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação, na avaliação do IBGE.
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em maio de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em março, abril e maio de 2015.
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Dados do IBGE informam que existem 8,2 milhões de pessoas desocupadas no país. O instituto utiliza a expressão desocupado para definir a pessoa que está tentando se inserir no mercado de trabalho. O levantamento, que abrange o trimestre encerrado em maio (março, abril e maio) deste ano, faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita em 3.464 municípios.
No trimestre anterior (dezembro, janeiro e fevereiro), o número de pessoas desocupadas era 7,4 milhões. Houve alta – entre um período e outro – de 10,2%. No confronto com o mesmo trimestre do ano passado, houve alta de 18,4%, o que significa aumento de 1,3 milhão de pessoas no universo de pessoas desocupadas.
O número de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em maio atingiu 92,1 milhões: não há variação estatisticamente significativa quando a pesquisa é comparada com o trimestre de dezembro a fevereiro de 2015 e também com o mesmo trimestre de 2014.
A pesquisa indica ainda que, por posição na ocupação, frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2015, os empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) apresentaram recuo de 2,2% em seus rendimentos reais; o mesmo ocorreu com os trabalhadores por conta própria, que tiveram redução real de 3,5% em seus rendimentos.
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