O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse hoje (1°) que o presidente Lula considerou “normal” a expansão de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre do ano. Segundo Tarso, o presidente entende que os primeiros quatro anos de governo serviram para construir um cenário econômico favorável a um crescimento mais significativo a partir de 2007.
“Para nós, não foi uma surpresa. Isso era mais ou menos previsível. O importante é que o Brasil tem estabilidade macroeconômica, prestígio internacional, projetos e a vontade do presidente em superar essa fase extremamente moderada de crescimento”, afirmou Tarso.
Segundo o ministro, a palavra de ordem agora é abrir mão da política econômica ortodoxa adotada nos últimos quatro anos para sofisticar a expansão econômica – com os pés no chão. Hoje, em reunião no Palácio da Alvorada, Lula pediu um plano econômico arrojado e dentro do possível para o segundo mandato “sem comprometer a baixa inflação e as conquistas da estabilidade fiscal”.
Tarso afirmou que Lula tem discutido um conjunto de definições para incrementar o crescimento do PIB. “A convicção do presidente vem antes dessa notícia do PIB. Agora, a notícia do PIB confirma que são necessárias medidas arrojadas para que nós possamos garantir um crescimento superior no próximo período”, afirmou.
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Presidência da Câmara
Em relação à disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados, Tarso Genro afirmou que o PT não pode ter pressa para postular o cargo. No entanto, o ministro ressaltou que o partido tem o direito de apresentar candidato. "O PT é um partido nuclearmente de governo. É um partido forte que esteve no centro da vitória do presidente, e o tem o direito de disputar a presidência da Câmara", afirmou o ministro. "Obviamente que, enquanto interesse de governo e de partido de governo, o ritmo, a pressa na definição não é aconselhável", complementou.
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