O ministro da Justiça, Tarso Genro, saiu hoje (6) em defesa da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) suspeita de ter grampeado conversa entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes.
Para Tarso, a agência não pode ser considerada um “antro de arapongas, nem de espiões”. As declarações do ministro foram feitas durante evento para a campanha do candidato à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho (PT).
Tarso afirmou ainda que as investigações para descobrir a origem do grampo que interceptou a conversa entre o senador e Gilmar Mendes terão “rigor técnico”.
O conteúdo dessa conversa foi publicado no último sábado (30) pela revista Veja que alega ter recebido o material de um agente da própria Abin.
CPI
Na próxima quarta-feira (10), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve prestar depoimento na CPI dos Grampos para esclarecer a compra de aparelhos de escutas telefônicas pela Abin em conjunto com as Forças Armadas. Por lei, a agência não pode realizar escutas.
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Sem data definida, também deverá prestar depoimento na comissão o diretor-geral afastado da entidade, Paulo Lacerda e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Luiz Fernando Corrêa. (Erich Decat)
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