“O que se observa é que essa sessão correu livremente, sem muita orientação, os líderes maiores não estavam presentes na sessão. Pelo menos eu não os vi. E se os vi, não os ouvir falar”, afirmou o peemedebista. Para ele, que assistiu a sessão de ontem pela televisão, já havia um clima de absolvição rondando o plenário, muito por causa do que considerou como emoção do discurso de Natan.
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Amir Lando assume por decisão da Presidência da Câmara tomada ontem. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) declarou o cargo vago e afastou Natan do mandato enquanto o deputado de Rondônia estiver preso. Se não houver revisão criminal, ele terá direito ao regime semiaberto em janeiro de 2015, quando termina o mandato. “Estou aqui para servir, trabalhar dentro da ordem e da lei. Estou aqui com toda a tranquilidade e a plenitude da minha capacidade mental e jurídica para representar o estado de Rondônia e o Brasil”, afirmou.
Para ele, o Congresso brasileiro precisa renovar suas práticas no “sentido ético, no sentido moral, renovar sobretudo quanto às atitudes e a transparência”. “Precisamos fazer um trabalho rápido, urgente, que é acabar com o voto secreto”, avaliou. Amir entende que a absolvição de Natan tem um “efeito didático” e que a Câmara não pode repetir os mesmos erros.
“Hoje nas ruas nos meios de comunicação se vê uma Câmara menor do que antes de ontem. Nós temos que ter responsabilidade”, disse, acrescentando que existe uma “expressão maciça de insatisfação” com a atividade política. Com a posse, Lando tem os direitos parlamentares que Natan não possui mais, como receber salário, verba de gabinete e apresentação de emendas.
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