A reunião da Sub-relatoria de Fundos de Pensão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios foi suspensa por alguns minutos. Os parlamentares querem avaliar a possibilidade de José Carlos Batista, sócio da empresa Guaranhuns Empreendimentos, não responder às perguntas que possam incriminá-lo.
Batista conseguiu um habeas corpus no dia 30 de agosto de 2005, mas uma decisão de 13 de setembro de 2005 do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello indeferiu a medida.
O advogado do depoente, Celso Renato, afirmou que, mesmo sem o habeas corpus, o Código de Processo Penal assegura a Batista o direito de ficar calado. Neste momento, a consultoria jurídica do Senado avalia o caso.
Batista permaneceu mudo na maioria das perguntas feitas pelo sub-relator, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). Em uma de suas raras respostas, o sócio da Guaranhuns informou que tem patrimônio aproximado de R$ 300 mil e um apartamento em Santo André (SP), em nome do amigo André Renato Luciano Galli. André Galli é sócio de Lúcio Bolonha Funaro, primeiro proprietário daGuaranhuns.
A reunião ocorre na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
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