O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) está, neste momento, apresentando sua defesa contra as acusações feitas pelo empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, na tribuna do Senado. O congressista negou ter qualquer envolvimento com a máfia das ambulâncias e não quis comentar o pedido assinado por Fábio Simões, membro do diretório nacional do PMDB, solicitando sua retirada do partido até que as denúncias contra ele sejam esclarecidas.
A representação foi entregue hoje ao presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP). No documento, Simões cita o código de ética da legenda e alega que o senador tem que ser afastado até que sejam concluídas as investigações sobre a suposta participação dele no esquema da máfia das ambulâncias.
Dois assessores do senador foram presos pela Polícia Federal na operação que desencadeou a CPI dos Sanguessugas. Eles teriam recebido R$ 430 mil da Planam.
Suassuna é membro da executiva e do diretório nacionais do PMDB e disputará a reeleição no pleito de outubro.
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