Mário Coelho
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Fernando Gonçalves, relator do Inquérito 650DF, autorizou hoje (9) o governador preso do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), a ter acompanhamento de um médico particular na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
Detido por determinação da corte desde 11 de fevereiro, Arruda reclamava aos advogados de dores no pé. Ele deve ser visitado por um profissional da área ainda hoje.
Segundo o STJ, a defesa do governador argumentou que ele sofre de diabetes, cardiopatia e inchaço nos pés. Em 9 de novembro, Arruda se submeteu a uma cirurgia no tendão do pé direito. Sua mulher, Flávia Arruda, afirmou hoje após visitá-lo que o inchaço no local deve-se ao não cumprimento da rotina de fisioterapia determinada pelos médicos do governador.
A defesa de Arruda pediu ainda ao STJ que o governador seja autorizado a ter encontros privados com seus advogados na prisão. Porém, o ministro relator pediu parecer do Ministério Público Federal (MPF) antes de decidir.
Hoje a assessoria da Polícia Federal informou que o estado de saúde do governador é bom.
Ontem (8), Arruda foi levado a um hospital particular de Brasília para realização de exames, já que reclamava de dores na perna. De acordo com a PF, o médico responsável pelo atendimento do governador afirmou que o ultrassom realizado não revelou problema algum. Como o relato médico foi de que a saúde está em perfeitas condições, a PF decidiu manter a rotina do governador.
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