A CPI dos Bingos fracassou, mais uma vez, na tentativa de derrubar a liminar do presidente do Supremo Tribnal Federal (STF), Nelson Jobim, que suspendeu a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, amigo do presidente Lula.
O relator do mandado de segurança movido pelos advogados de Okamotto, ministro Cezar Peluso, rejeitou os argumentos da comissão sobre a necessidade da quebra dos sigilos e manteve a liminar de janeiro.
A CPI havia quebrado os sigilos de Okamotto para investigar se ele falou a verdade ao afirmar que pagou do próprio bolso uma dívida de R$ 29,4 mil que Lula mantinha com a direção do PT.
Como a data do pagamento de uma parcela da dívida é posterior a um saque do PT no esquema do "valerioduto", a CPI quer saber se o dinheiro que quitou a dívida de Lula tem ou não como origem o esquema de caixa dois.
Peluso disse que a CPI extrapolou seu poder de investigação ao decretar a quebra dos sigilos dele sem limitação temporal.
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