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As informações foram divulgadas na manhã deste sábado (30) pelo jornal O Globo.
Renan e Jucá também são investigados na Operação Lava Jato, operação que envolve nove dos 12 inquéritos que apuram a participação do presidente do Senado em atos ilegais.
Jucá, que está cotado para assumir o Ministério do Planejamento caso Michel Temer assuma a presidência, tem inquérito aberto desde maio no Supremo. De acordo com o Globo, as investigações tiveram como ponto de partida um diário apreendido com o lobista João Batista Gruginski, um dos donos da SGR Construtora, que fez anotações sobre encontro que teve com dois lobistas, Alexandre Paes Santos e José Ricardo Silva.
Na reunião, conforme concluiu a Polícia Federal, Alexandre falou em negociar cerca de R$ 45 milhões em propina para senadores favoráveis aos interesses das montadoras na medida provisória do setor automotivo editada em 2009 e aprovada em 2010. No encontro, o lobista mencionou os nomes de Renan, de Jucá e do ex-senador Gim Argello (PTB-DF), preso pela Lava Jato acusado de receber propina para evitar depoimentos de executivos de empreiteiras à CPI da Petrobras.
Entretanto, ao ser interrogado pela Polícia Federal, Alexandre afirmou que as anotações foram feitas a partir de “boatos” que ouviu sobre negociações de uma emenda.
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