Em entrevista à revista Época, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reafirma que é candidato à presidência da República e desafia o prefeito José Serra a disputar com ele a vaga do PSDB.
O governador assegura que não vai abrir mão da disputa em favor do prefeito, apesar de Serra despontar na liderança das pesquisas, com chances inclusive de vencer o presidente Lula no primeiro turno. Mas Alckmin adverte: se quiser virar candidato, Serra terá de vencê-lo dentro do PSDB. Sobre os números não exatamente estimulantes que as sondagens mais recentes lhe atribuem, ele diz: “Quem acredita nisso dez meses antes da eleição pode entender de estatística, mas não entende nada de política”.
Mas em um ponto, ao menos, o discurso do pré-candidato Alckmin iguala-se ao do presidente Lula. Quando refletem sobre o ofício de ser presidente, ambos buscam inspiração em Juscelino Kubitschek.
A seguir, as principais afirmações de Geraldo Alckmin à Época:
Candidatura
“Minha disposição não mudou. Sou pré-candidato e vou até o fim. E, por enquanto, sou o único no PSDB. Não há nenhum outro nome.”
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“Se houver um segundo candidato, ótimo. Vamos para a disputa. A direção do partido vai então estabelecer em que instância o candidato será escolhido. O importante é que o partido seja consultado e que o processo seja democrático.”
“Eu também quero o consenso. E ele vai ocorrer, naturalmente. Não há briga no PSDB. Há um doce dilema. E o candidato que o partido escolher terá meu apoio.”
Inspiração
“Como Juscelino, eu sonho com um Brasil que cresça forte.”