Luma Poletti e Rodrigo Vasconcelos
Em comparação a 2013, o último ano não eleitoral, 2015 registrou melhora no percentual de presença dos senadores. Cada parlamentar participou, em média, de 112 das 127 sessões. Isso representa um índice de 88,3%, maior que os 84,8% de 2013, ano marcado pelos protestos nas ruas do Brasil. O número médio de senadores presentes em cada sessão foi de 70 no primeiro semestre do ano passado. Este índice aumentou para 72 na segunda parte do ano.
Apenas dois senadores registraram presença em todas as 127 sessões reservada a votação em 2015: Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Romário (PSB-RJ). O simples registro da presença não significa que os parlamentares participaram de debates ou decisões. O controle do ponto não mostra se o congressista registra o ponto e sai para tratar de outros assuntos, dentro ou fora do gabinete.
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Entre os mais assíduos aparece o ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (PT-MS). Ele estava próximo de registrar presença em 100% das sessões, mas foi preso pela Polícia Federal no dia 25 de novembro, acusado de tramar a fuga do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, um dos delatores da Operação Lava Jato. Mesmo preso, Delcídio se beneficiou da norma do Senado que considera o parlamentar encarcerado como se estivesse em licença e com direito ao abono de faltas por até 120 dias.
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