Para o presidente do SindMédico, Gutemberg Fialho, a situação é grave e precisa ser investigada pela CPI da Saúde: “Estamos falando de 874 vidas que se foram por falta de insumos, falta de profissionais e problemas de infraestrutura. São óbitos que poderiam em boa parte terem sido evitados. São 18 mortes por dia no DF”.
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Fialho destacou ainda a necessidade da ampliação de leitos nos hospitais da cidade. “Para completar foram retirados 61,86% dos leitos de internação do SUS, o que não é suficiente para atender o crescimento populacional da cidade”. O presidente da Comissão, deputado Wellington Luiz (PMDB), afirmou que pedirá vista, ou seja, um tempo a mais para analisar os dados apresentados pelo presidente do SindMédico. “Vamos tomar conhecimento da denúncia apresentada, pois é algo grave e de teor desta CPI”.
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde foi instalada em março deste ano para investigar indícios de malversação de recursos públicos na gestão da Secretaria da Saúde do Governo do Distrito Federal, no período compreendido entre janeiro de 2011 a março de 2016. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde informou ao Congresso em Foco que ainda não teve acesso ao relatório da CPI. “A pasta irá se pronunciar após ter acesso a esse documento”.
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