Autor de denúncia à Anvisa, que gerou uma das duas sindicâncias sobre a regularidade de autorizações de funcionamento de laboratórios, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) disse ao Congresso em Foco que a investigação da agência “não foi isenta”. Na sua opinião, “a absolvição” do ex-diretor de Inspeção e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), é uma “vitória da impunidade”. “O capo foi poupado e os funcionários, indiciados”, protestou ele. O deputado de oposição disse que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, agiu corretamente ao pedir inquérito no Superior Tribunal de Justiça contra o governador.
Sindicâncias apontam irregularidades na Anvisa, mas inocentam Agnelo
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Francischini chegou a dizer que o presidente da Anvisa, Dirceu Brás Aparecido Barbano, deveria se declarar sob “suspeição” , já que, segundo ele, sua esposa trabalhou como subsecretária de Saúde no Governo do Distrito Federal, comandado por Agnelo. Para o deputado, com essa suspeição, toda a investigação, desde o início, deveria ter sido feita pela Controladoria Geral da União (CGU), e não pela corregedoria da Anvisa. Depois de prontas, as duas sindicâncias foram encaminhadas à CGU.
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A assessoria da Anvisa disse ao site que só se manifestaria ao presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A atuação de Agnelo na Anvisa não faz parte dos objetivos da comissão, mas a oposição aproveitou o espaço para questionar o governador de Brasília sobre esse tema.
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