Em depoimento à CPI da Petrobras instalada no Senado, o diretor de Segurança Empresarial da estatal, Pedro Arruda, afirmou nesta terça-feira (3) que sindicância interna não encontrou evidências de pagamento de propinas a funcionários da empresa pela companhia holandesa SBM Offshore. Ele comandou a sindicância instaurada na Petrobras após a imprensa divulgar denúncias de pagamento de propina pela SMB em troca de facilitação em contratos com a petroleira.
Em resposta ao relator da CPI, senador José Pimentel (PT-CE), Arruda informou que Julio Faerman, representante da SBM no Brasil, foi ouvido pela comissão de sindicância, mas que não foram verificadas irregularidades na relação com a Petrobras.
Arruda afirmou que todos os contratos da Petrobras com a SBM foram auditados por auditores da própria estatal e que as regras previstas foram cumpridas. Disse ainda que a sindicância não identificou pagamentos feitos pela estatal à empresa de Faerman ou a outro intermediário de negócios com a empresa holandesa. (Com Agência Senado)
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