A Comissão de Finanças e Tributação (CTF) da Câmara aprovou nesta terça-feira (20) as sete candidaturas ao cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Após análise do currículo dos candidatos, a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) apresentou parecer favorável ao grupo. Inicialmente, eram oito candidatos, mas o deputado Sérgio Brito (PSC-BA) anunciou hoje sua desistência.
Continuam na disputa pela vaga aberta com a aposentadoria de Ubiratan Aguiar os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Ana Arraes (PSB-PE) – tida como favorita entre os candidatos -, Átila Lins (PMDB-AM), Damião Feliciano (PDT-PB), Milton Monti (PR-SP) e Vilson Covatti (PP-RS), e o auditor do TCU Rosendo Severo, indicado pela União dos Auditores Federais de Controle Externo (Auditar) e pelo PPS. Sérgio Brito desistiu por conta de uma decisão de seu partido, que decidiu apoiar Ana Arraes.
A votação será secreta. Vencerá quem tiver mais votos, sem necessidade de maioria absoluta. Em uma disputa com sete candidatos, é possível que o novo ministro do TCU tenha menos de 100 votos de deputados. Nas últimas semanas, a campanha esquentou em Brasília. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), esteve na capital defendendo a candidatura da mãe, Ana Arraes.
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Jantares de apoio a candidaturas ocorreram diversas vezes. Nos corredores da Câmara, cabos eleitorais contratados entregam santinhos e propostas dos postulantes à vaga. Pessoalmente e por telefone, os candidatos reforçam com os colegas suas propostas.
Três dos nove ministros do TCU são escolhidos pelo presidente da República, dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao tribunal, a partir de uma lista tríplice elaborada pelo próprio TCU. As outras seis vagas são preenchidas pelo Congresso Nacional, alternadas entre Câmara e Senado. Pelo revezamento, é a vez dos deputados indicarem o novo integrante.