Ainda não chegou ao fim a novela para a definição do candidato tucano à presidência da República. A cúpula do PSDB – formada pelo presidente da legenda, senador Tasso Jereissati (CE); o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves – tenta convencer o prefeito da capital, José Serra, a aceitar a disputa pela sucessão ao governo do Estado de São Paulo nas eleições de outubro.
No momento, a tendência do partido é indicar o governador paulista, Geraldo Alckmin, para a disputa presidencial em 2006. No entanto, o prefeito José Serra tem oscilado entre o interesse pela disputa para a vaga do Palácio dos Bandeirantes e a permanência na prefeitura da capital.
No encontro entre Serra e a cúpula tucana, realizado nesta tarde na prefeitura, o prefeito foi informado de que terá de enfrentar Alckmin por algum sistema de escolha do partido, provavelmente via Diretório Nacional, caso insista em se apresentar como pré-candidato à presidência da República.
No início da tarde, depois de se reunir com a cúpula do partido, o governador Geraldo Alckmin declarou que o processo de escolha do candidato do PSDB à disputa presidencial está na fase final.
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"O processo está caminhando bem e com boas conversas. A decisão sai nos próximos dias. Já falei que esse processo está no epílogo", disse Alckmin.
Nos últimos dias aumentaram os rumores que Serra poderia se candidatar ao governo de São Paulo e deixar o caminho livre para Alckmin disputar a presidência. Um dos pré-candidatos à sucessão governamental, o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, chegou a anunciar que desiste de concorrer ao governo paulista para ceder o lugar a Serra.
A definição do nome do PSDB para disputar as eleições presidenciais pode não sair ainda hoje, mas possivelmente, será anunciada até domingo.
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