Depois que o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ) acusou o prefeito de São Paulo, José Serra, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ambos pré-candidatos do PSDB à Presidência, de haverem recebido recursos de caixa dois, os tucanos se apressaram para desmentir a denúncia. Em depoimento à Polícia Federal, Jefferson disse que Serra e Alckmin receberam recursos da estatal Furnas, por intermédio de caixa dois, para suas últimas campanhas eleitorais.
“Isso é mais falso do que o dossiê Cayman”, disse Serra. O dossiê ao qual o prefeito se referiu é um conjunto de documentos, sem autenticidade comprovada, que ligavam o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-governador Mário Covas e os ex-ministros José Serra e Sérgio Motta, todos do PSDB, a uma empresa com conta de US$ 368 milhões nas Ilhas Cayman, paraíso fiscal do Caribe.
Alckmin disse que já sabia das denúncias há mais de quatro meses, e também recorreu ao dossiê que foi levantado contra os tucanos. “É uma falsificação grosseira. Isso aí lembra Ilhas Cayman. Vamos agir duro no sentido de coibir esse tipo de coisa”, rebateu.
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