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“Duas ou três vezes, Marcos Valério foi me procurar no Palácio do Planalto e eu conversei sobre campanha eleitoral do Rio de Janeiro. Ele queria que a empresa de marketing dele ganhasse mais fácil conta de campanhas”, disse. Como resultado da negociação, Valério acabou contratado para fazer a campanha do candidato a prefeito de Petrópolis (RJ) pelo PT, Paulo Mustrangi. Sereno negou a existência de caixa dois na Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), para custear a campanha de Benedita da Silva ao governo do Rio de Janeiro, em 2002. Afirmou ainda que nunca manteve contato com o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz durante a campanha eleitoral de 2002 e negou que ele fosse um elo entre as campanhas à de Luiz Inácio Lula da Silva e de Anthony Garotinho, ambos candidatos à presidência da República. Sereno refutou também a acusação de que teria canalizado recursos para que Garotinho apoiasse Lula no segundo turno. Leia também Protegido por um habeas-corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-secretário pôde não responder a perguntas que o incriminavam. A atitude irritou os parlamentares, que ouviram pouco mais do que as palavras “nunca” e “jamais” ao longo do depoimento. Sereno disse ainda que nunca ouviu falar no nome de Rogério Buratti e afirmou que encara os últimos acontecimentos como um momento de “grande denuncismo”. O ex-secretário de Comunicação do PT disse não saber se “o mercado de jogos” do Rio de Janeiro contribuiu para campanhas petistas. Afirmou que foi Garotinho, ex-governador do estado, quem convidou Waldomiro Diniz para assumir a presidência da Loteria do Rio de Janeiro (Loterj). |
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