O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) perguntou, há pouco, ao presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, por que ele não abre mão de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. A pergunta foi feita na acareação realizada na CPI dos Bingos entre Okamotto e o ex-assessor das prefeituras do PT Paulo de Tarso Venceslau.
Okamotto respondeu que a despeito dos direitos individuais assegurados pela Constituição Federal, ele teve a vida financeira devassada por uma revista de circulação nacional, que publicou suas declarações de imposto de renda.
“O STF me deu o direito de não ter os sigilos quebrados. Ainda assim sou o único cidadão desse país que teve a maior devassa em sua vida do ponto de vista das informações privadas”, disse Okamotto.
O senador Antero Paes de barros (PSDB-MT) observou que a CPI deveria dar a chance de Okamotto explicar a questão do pagamento das dívidas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no valor de R$ 29,4 mil, ou então, propor a ele a quebra de seu sigilo bancário, relativo apenas à época do pagamento das dívidas do presidente.
Os senadores Agripino Maia (PFL-RN) e José Jorge (PFL-PE) também pressionaram o presidente do Sebrae quanto à quebra de seu sigilo. Mesmo acuado pelas pressões dos senadores, Okamotto não concordou com a abertura de seus dados bancários.
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