O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), disse que não existiu “acordão" para absolver os três senadores acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias: Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). João Alberto afirma que o conselho agiu com isenção nos três processos. "Saio de cabeça erguida com a certeza do dever cumprido. Em momento algum se falou em ‘acordão’, foi o ânimo do colegiado dos senadores", disse o presidente.
O relator do processo de Malta, senador Demóstenes Torres (PFL-GO), também negou a existência de acordo. "Se houve, não fui comunicado. Optei pelo arquivamento do processo por não ter provas contra o senador Magno Malta. O que não é certeza não pode virar condenação", disse.
Para Serys, absolvida por unanimidade, não devem ser levantadas dúvidas sobre as votações. "Isso não é pizza. Foi um relatório consistente. Desde o primeiro momento eu declarei ser inocente. O relatório é a prova de que não há pizza", afirmou a senadora.
Suassuna, que foi condenado apenas a censura verbal por omissão, também defendeu o trabalho do conselho. "Não tem pizza nenhuma, pelo contrário. Eu não mereço essa punição. Estão punindo o sistema e eu não sou o sistema", criticou. (Ricardo Taffner)
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