Pouco tempo depois de anunciado o pedido de afastamento da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, diversos senadores elogiaram a petista. Em 2003, Marina se licenciou do Senado para ocupar a pasta. Este é o segundo mandato de Marina como senadora, que é reconhecida internacionalmente como defensora do meio-ambiente.
De acordo com o líder do DEM no Senado, José Agripino, Marina é “uma mulher de origem humilde que merece o respeito do Brasil.” Já o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que o governo brasileiro terá que explicar a saída da ministra no momento em que as atenções mundiais estão voltadas para a Amazônia. “O governo perde uma figura pública de excelente nível”, destacou o tucano.
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), chegou a afirmar em plenário que gostaria que a ministra reconsiderasse a sua decisão. No entanto, destacou que, caso ela volte ao Congresso, será recebida “de braços abertos, pelo patrimônio político que representa.”
Nascida no município de Seringal Bagaço, a 70 km de Rio Branco, Marina é de origem pobre, tendo sido alfabetizada já adolescente. Formou-se em História, em 1985, pela Universidade Federal do Acre. Começou sua militância política nas comunidades eclesiais de base da Igreja Católica. Fundou o PT no estado ao lado do líder seringueiro Chico Mendes. É filiada ao PT desde 1985. (Rodolfo Torres)
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