Por pouco a disputa que ocorrerá hoje (1/2) no Senado para eleger o 61° presidente da Casa não repete o número de candidatos da Casa vizinha. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, no final da tarde de ontem (31/1), assessores do senador Delcídio Amaral (PT-MS), que presidiu a CPI dos Correios, informaram que o parlamentar lançaria a candidatura. A intenção da proposta era descobrir a viabilidade da participação do congressista na eleição.
A articulação teria partido do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), como forma de unir o partido, já que ainda existe uma certa resistência do grupo do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) em votar no candidato José Agripino (PFL-RN), concorrente do candidato à reeleição Renan Calheiros (PMDB-AL).
No entanto, Bornhausen negou a existência de tal acordo, assim como as demais lideranças do PFL. “Acho que ele tem todas as condições, mas não agora. Meu candidato é José Agripino”, afirmou ACM.
À noite, Delcídio negou que disputará o cargo. “Como vou ser candidato? Cheguei hoje à tarde em Brasília. Não sei como isso apareceu”, ressaltou. Para senadores da base aliada e da oposição, o petista quis testar a receptividade como candidato de uma terceira via.
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