O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira (5) que determinou a abertura de uma sindicância para apuração da denúncia de fraude na CPI da Petrobras instalada no Senado. A comissão deverá funcionar por 90 dias, com três servidores do Senado.
De acordo com a última edição da revista Veja, o governo e a liderança do PT no Senado montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigados as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores.
Sérgio Gabrielli (ex-presidente da Petrobras), Nestor Cerveró (ex-diretor da estatal) e Graça Foster (atual presidente da petrolífera), por exemplo, teriam tido acesso, com antecedência, às questões. Servidores do Senado, da Petrobras e da Secretaria de Relações Institucionais estariam envolvidos no caso.
Hoje, mais cedo, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), pediu a abertura da sindicância à diretoria-geral do Senado.
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A exemplo de Vital do Rêgo, Renan Calheiros disse que as atividades da CPI do Senado devem continuar normalmente — a oposição defende a suspensão. Questionado sobre a credibilidade do colegiado após a denúncia, o presidente disse que a CPI “não pode sair arranhada” porque é um “instrumento fundamental de fiscalização e de cumprimento do papel legislativo”.
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