Atualmente, é preciso que 1% do eleitorado brasileiro, cerca de 1,4 milhões de pessoas, endosse um projeto de lei, com assinaturas registradas em papel, para que ele possa ser apresentado à Câmara. A proposta reduz o número mínimo de assinaturas para o equivalente a 0,5% do eleitorado, o que corresponde a cerca de 700 mil pessoas.
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O texto permite ainda que a iniciativa popular apresente propostas de emenda à Constituição. Atualmente, apenas projetos de lei podem vir das ruas. O relator da matéria, Lindbergh Farias (PT-RJ), delimitou o número mínimo de assinaturas em 1% dos eleitores brasileiros. Ele também incluiu no projeto a possibilidade de apresentação de emendas a quaisquer projetos em tramitação na Câmara ou no Senado. Neste caso, 700 mil pessoas devem concordar com a emenda.
Os senadores derrubaram em plenário a prerrogativa de urgência para todos os projetos de iniciativa popular. Mas fizeram um acordo para propor a tramitação prioritária das matérias. Ela acontecerá quando, pelo menos, um partido apoiar a proposta. Dessa forma, ela pode votada até mesmo antes de Medidas Provisórias.
Durante a discussão da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde a proposta foi aprovada na manhã de hoje, o senador Pedro Taques (PDT-MT) apresentou uma emenda que determina a regulamentação específica para as assinaturas online. O objetivo é garantir a segurança do processo. Tal medida deverá ser feita por outro projeto de lei, caso a PEC seja aprovada pelo Congresso.
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