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“Os agentes do Metrô/DF encontram-se em greve por melhores condições de trabalho; faltam mais de 1.400 servidores para o correto funcionamento do setor; os trens quebrados não são consertados por falta de peças — problemas inconcebíveis para um sistema que é novo; as obras de conclusão de estações estão paralisadas, degradando-se, algumas delas sob a alegação inconcebível de terem ficado obsoletas e que serão demolidas”, justificou o senador Helio José em seu pedido para que a audiência fosse realizada. A greve foi suspensa após decisão do Tribunal Superior do Trabalho, mas o funcionamento do Metrô ainda não foi plenamente restabelecido.
Na justificativa, o senador também afirma não concordar com a substituição de algumas das estações pelas do sistema de BRT, que no seu entender “não atendem adequadamente a população e dão margem a vários questionamentos, talvez por atenderem a interesses comerciais das empresas de ônibus”.
Na época mais crítica da greve, o presidente do Metrô, Marcelo Dourado, lamentou os transtornos causados à população durante estes 73 dias de paralisação. “Em qualquer greve não existe nem vencedores e nem vencidos”, afirmou em nota.
A audiência, marcada para 9h, terá caráter interativo e conta com a possibilidade de participação popular por meio de comentários e perguntas.
Foram convidados para a audiência o presidente do Metrô/DF, Marcelo Dourado, a assessora Vera Canfran, o presidente da Associação de Usuários de Transportes Coletivos do DF, Vidal Guerra, o mestre em Ciências Públicas, representante do Blog Ambiente e Transporte e ex-coordenador do Metrô/DF, Carlos Penna Brescianini, o diretor de Assuntos Jurídicos do Sindmetrô/DF, Júlio César Lima, além de representantes da Defensoria Pública do DF e dos diretórios centrais de estudantes da Universidade de Brasília (UnB) e do Centro Universitário de Brasília (UniCeub).
Publicidade* Com informações da Agência Senado