Apenas nove dos 81 senadores (cerca de 10%) registraram presença em plenário nesta segunda-feira (5). A sessão, não deliberativa, serviu para o revezamento dos presentes em discursos sobre temas diversos. A plenária teve início às 14h06, segundo registros oficiais. Menos de três horas depois, pontualmente às 17h, os trabalhos de plenário foram encerrados, deixando liberados os parlamentares para atividades de seu interesse no primeiro dia da semana.
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O baixo quórum prenuncia uma semana de temas polêmicos previstos para entrar em votação no Congresso – no Senado, por exemplo, há sinalização de que seja resolvida a questão do novo regime de previdências para os servidores públicos, com a criação da Fundação de Previdência do Servidor Público (Funpresp). De interesse do Planalto, a matéria foi aprovada na Câmara em 29 de fevereiro, depois de muita discussão e apenas um destaque aprovado entre 13 apresentados.
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Mais cedo, senadores fizeram rápida homenagem ao diplomata brasileiro José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco. O também geógrafo e historiador foi reverenciado em plenário como “herói” e “estadista” pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e pelo ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL). A sessão de homenagem durou cerca de duas horas.
Neste instante, nenhuma comissão temática está em funcionamento na Casa. Mais cedo, houve audiência pública conjunta nas comissões de Assuntos Sociais e Direitos Humanos – senadores e convidados manifestaram rejeição à decisão judicial que permite aos contratantes a consulta ao Serviço de Proteção ao Crédito, antes da contratação de novos empregados.
Apenas a Comissão de Relações Exteriores tem reunião programada para as 18h. Senadores e convidados discutirão os “rumos da política externa brasileira”, segundo a assessoria do colegiado. A audiência abordará a crise da União Europeia e as implicações dessa turbulência na economia brasileira.